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quinta-feira, dezembro 24, 2009

Natal Multicultural na ESO 2009

O NATAL NA HUNGRIA /MAGYARORSZÁG
Nós, os húngaros festejamos a Natal durante dois dias. Tudo começa a 24 de Dezembro, na véspera de Natal. Temos uma árvore de Natal que é um pinheiro cortado ou um menor com as suas raízes. Decoramo-la à tarde mas as crianças não estão presentes porque se a família é religiosa, os pequenos acham que o Menino Jesus lhes traz a árvore e as prendas de Natal. Se a família não têm religião, os anjos organizam tudo. Quando toda a família está reunida toca-se a campainha e todos entram para ver a árvore e as prendas. Costumamos cantar canções natalícias e depois todos recebem as prendas: coisas feitas à mão e compradas também. Ao jantar, geralmente, as mulheres preparam sopa de peixe típica húngara, outros pratos de peixe cozido ou assado ou panado com batatas ou arroz e salada. Algumas famílias têm o costume de comer alho com mel para ter boa saúde no futuro e algum prato com sementes da popoila para têr dinheiro no futuro. Muita gente vai à Missa da Meia-Noite que éuma celebracão religiosa grande. No dia seguinte ficamos em casa ou vistamos os nossos parentes. Neste dia almoçamos pratos típicos de peixe ou de frango ou de perú. Temos pasteis diferentes mas há dois típicos sempre em todas as famílias. Um dos dois é de farinha, ovo e mel. Depois de misturar tudo cotramo-los em formas diferentes, decoramos com espuma de ovo e assamos no forno. Habitualmente pomos na árvore natal também para decorar. O outro pastel é de farinha, oco, fermento, leite e tem noz ou doce de pessêgo ou sementes da popoila dentro. Na cidade temos decoração luminosa pendurada nas árvores e os prédios. No último dia do ano, a gente festeja em casa ou com os amigos. Muita gente sai de casa para as ruas e assim esperam os últimos momentos do ano. Cantamos sempre o Hino Húngaro e brindamos com champagne. Muitos têm promessas para o ano novo, por exemplo: passar mais tempo com a família, dexar de fumar, começar uma vida sã, etc.
Eszter Vukov-Bencsath (Turma de Português para Falantes de Outras Línguas)
O NATAL NA ROMÉNIA / ROMÂNIA
Bom. Para começar falar sobre o natal e as tradições da minha terra d quero dizer-vos que estar lá para ver e sentir o natal é maravilhoso e diferente, por exemplo: no dia 24 de Dezembro prepara-se a comida, os bolos, vários tipos. No dia de 24 depois do meio dia há uma tradição: o povo começa passar pelas casas das pessoas para desejar um bom natal. E cantar canções no fim recebem diferentes prendas. Antigamente as crianças recebiam nozes, doces, os adultos recebiam aquilo que cada um tinha em casa mais especial bolo, vinho e claro não pode faltar a nossa tradicional aguardente de casa que é feita de ameixa. À noite é dos jovens. A partir dos 15 anos como e a tradição os rapazes passam nas casas das raparigas que eles conhecem para convence-las para começarem o namoro ou ate para o casamento. As vezes bastava passar uma so noite na casa de uma rapariga para já começar a falar e ate planeiar o casamento. O dia de natal, de manha todo o mundo vai a igreja ate as uma e meia depois vou para casa comer, festejar o natal o habitual junta-se 2-3-4- famílias em casa de um deles, ou a maioria encontra-se para conviver, isso quer dizer aldeia toda sai para passear no centro da aldeia, sentar nas esplanadas passar o natal. Todo o mundo começa a pensar e falar já nos preparativos para ano novo. Floore Betha (Turma de Português para Falantes de Outras Línguas)
O NATAL NA UCRÂNIA / УKPAÏHA
Na Ucrania, o Natal e festejado no dia 7 de Janeiro. O dia é diferente, o mês é outro, os cheiros, o clima, as personagens e até a gastronomia têm características próprias. As diferenças começam logo na data de entrega das prendas de Natal. Era no dia 1 de Janeiro que, por norma, acontecia a troca de presentes em território ucraniano. Alterações mas recentes no país ditaram que as prendas passassem a ser oferecidas a 19 de Dezembro, no dia de São Nicolau. Por se tratar do protector das crianças, são sobretudo elas as presenteadas neste dia. No que diz respeito à ceia da noite de Natal destaca-se também algumas especificidades. É na noite de 6 Janeiro que festejam o nascimento do menino Jesus. A data é antecedida também por um período de Quaresma, que culmina com uma habitual refeição em família composta por doze pratos distintos. Entre a comunidade ucraniana não há o tradicional bacalhau português, o cabrito ou qualquer outra carne na ceia de Natal. ?patam-se de doze pratos, sem qualquer tipo de carne, e confeccionados sem nenhum produto gorduroso. Terminada a ceia de Natal, os items que se seguem na lista das tradições dos dois países encontram novos pontos em comum. Na comunidade ucraniana também existe uma missa tardia, bem como o hábito de os mais pequenos irem de porta em porta cantar. As letras e as melodias essas é que são diferentes. O presépio é outro elemento que os ucranianos reconhecem, também com algumas especificidades. A representação do nascimento e Jesus não existe nas casas, estando apenas presente nas Igrejas e na estrada que as crianças transportam quando vão cantar de porta em porta.
Vlodomir Zhuck (Turma de Português para Falantes de Outras Línguas)
O NATAL NA UCRÂNIA
Na minha terra, a Ucrânia, o Natal festejamos no dia 7 de Janeiro. O Jantar de Natal fazemos no dia anterior, dia 6 de Janeiro. Durante este dia, ninguem não pode comer nada, só podem comer as crianças e os doentes. Enquanto nasce-se a Primeira Estrela toda a família junta-se e com oração começa-se o Jantar Santo. O pai que é Dono de casa traz ao quarto o maço grande de feno – que simboliza a riqueza e colheita. Na mesa obrigatório devem ser os doze pratos, a sua quantidade simboliza a quantidade dos alunos de Jesus. O primeiro prato chama-se “Kutia” – este prato prepara-se de trigo com as nozes, as sultanas, com mel e sementes de papoula. “Golubtsi”, “varenyky”, sopa de cogumelos secos, molho de cogumelos secos, a sopa de couve, painça e batata, o peixe frito e peixe marinado, os cogumelos conservados, pão e compota das frutas secas, o vinho todos os pratos devem ser os magros, sem gorduras. No dia 7 de Janeiro, dia de Natal, toda a família vêm ao Igreja, para ouvir a missa. Normalmente este dia passa-se em casa, com a família. No dia 8 de Janeiro, as crianças vêm de casa a casa com as canções – “Kdiadky” – para a dividir a alegria de nascimento de menino Jesus. I têm receber dinheiro pelas suas canções. Dia 9 de Janeiro – dia d São Stepan. Então, o Natal tem duração de parte a tarde de dia 6 de Janeiro até dia 9 de Janeiro. Mas feriado é só dia 7 de Janeiro.
Elena Alves (Turma de Português para Falantes de Outras Línguas)  
NATAL NA MINHA TERRA (GUINÉ-BISSAU) É óbvio que, para falar do Natal na Guine-Bissau, diria que não difere em absoluto do que é natal hoje em dia em Portugal. Aliás, aprendemos com os portugueses o que é natal. Portanto, para falar do natal sem fugir o óbvio, diria que o natal é a festa de família. É o momento de reencontro de familiares e amigos, que serve essencialmente para reflexão, fortalecimento de laços familiares e de amizade e também de troca de prendas. Por outro lado, tanto quanto sei, é uma data que simboliza o nascimento de Jesus Cristo, que é segundo as escrituras, primogénito de Deus. O dia 25 de Dezembro. As zero horas desse mesmo dia, após a missa de galo, as famílias se congregam na casa do mais velho para a tradicional ceia. Na manhã do mesmo dia confeccionamos os nossos pratos tradicionais, caldo de chabéu ou de mancarra, cigá (feito de quiabos com óleo de palma), caldeirada de carne de cabra, bacalhau e para acompanhar temos vinho de palma, vinho de cajú, grogo(cachaça), vinho tinto… Logo a tarde, é o tradicional passeio das crianças pelas ruas da cidade ou aldeia, para brincarem com os colegas e exibirem os presentes ganhos e, também, aproveitam para passarem nas feiras populares e conhecerem pontos de interesse público.
Georgina (Curso EFA Básico, 1º Ano)
O NATAL NA GUINÉ-BISSAU
O Natal, sendo um dia de celebração do nascimento de Jesus Cristo, é um dia de festa e sobretudo para quem é católico. O Natal é celebrado em todo o mundo de diferentes maneiras, depende das diferentes realidades e culturas. Em particular na Guiné-Bissau, é considerado um dia de grande festa e de família, onde toda a família se reúne em festa para celebrar esta data com muita alegria e com trocas de prendas e lembranças. Antecipadamente na véspera do natal, dia 24 de Dezembro, é celebrado a missas na sé catedral de Bissau, capital da Guiné, e em todo o país, em que toda a gente beija o menino Jesus, celebração em honra ao menino Jesus Cristo. Seguidamente, depois da missas as famílias reúnem-se em festa, começa a ceia perto da meia noite e a festa começa. No dia seguinte, dia 25 de Dezembro, dia de Natal, com toda a família reunida num sitio para partilharem alegrias e estarem em ambiente de convívio e de recordações. É costume e é ritual no dia de Natal o consumo de muitas bebidas e variedades de comidas tradicionais entre as quais as comidas mais confeccionadas são: caprielas, peru no formo, e também se consome muito bacalhau e cozido. É sem duvida a festa religiosa mais importante para qualquer pessoa que é católica e não só. A Guiné é uma quadra que nos faz reunir entre famílias, amigos e muitas vezes, depois de um longo tempo longe uns dos outros. Os familiares que estiveram a viver no estrangeiro, também regressam a terra para podermos celebrar esta festa em família. Também na Guiné costuma-se organizar alguns bailes e festas populares nos diferentes bairros das nossas cidades.
Maria Gina Conduto (E.Recorrente, 12º 1ª)
JÁ CHEGOU O NATAL
Na véspera de Natal, de manhã, ninguém pára em casa: as pessoas ficam a andar de um lado para o outro a fazer compras na praça de Bissau; alguns compram roupas, outros, coisas para preparar a ceia. De tarde, cada um começa a fritar e cozem outro tipo de comida, bacalhau, que é para toda a família comer na noite de Natal. Juntamo-nos todos na casa dos mais velhos da família para celebrar a ceia; dão-se presentes aos mais pequenos e no dia seguinte fazem-se corados e outro tipo de comidas para o almoço. De tarde dão banho às crianças e levam-nas a passear na praça do Império com as roupas mais limpas que tiverem e só voltam para casa depois de um bom passeio. Depois, cada um regressa a sua casa.
Samantha Casimiro (E. Recorrente, 12º 1ª)  

PORTUGAL
OS SABORES DO NATAL (ALGARVE)
Olá boa noite! Eu sou o Costa, e sou Algarvio. Sou de Silves, mais propriamente do campo entre Silves, Messines, Alcantarilha. Como sou do campo lembro-me dos meus pais nesta data, fazerem rancho melhorado, tinham sempre um Galo a engordar para matar na vésperas de Natal. Eles costumavam prepará-lo como Galo de cabidela, que durava dois ou três dias e tinhamos que comer sempre aquela comida. Em seguida vinham os doces que eram as azevias, com doce de grão. Era tão bom, e as filhós cheias de açúcar e canela, todas estaladiças. Aos 14 anos vim para Lisboa, aí comecei logo a tradição de cá. Recordo-me desde sempre do bacalhau e das couves, (bacalhau com todos). Lembro-me do meu primo assar no carvão chouriço para beber mais um copito de vinho. Compravam o bolo Rei que tinha sempre um brinde, e uma fava. Lembro-me de dizerem esta frase: “Quem encontrar a fava tem que pagar o bolo Rei para o fim do ano!” Manuel Cândido Costa (Curso EFA Básico, 1º Ano)
ESTA É A TRADIÇÃO DA MINHA TERRA (CASTELO BRANCO)
O Natal é uma quadra cheia de simbolismo e tradição celebrada por todo o país. As tradições natalícias são características de cada região, pois sofrem a influência dos seus usos e costumes. A gastronomia é, sem dúvida, um dos elementos mais importantes das tradições de Natal e, provavelmente, um dos elementos mais característicos de cada região. De norte a sul, a diversidade de ementas natalícias é enorme. E Castelo Branco não é excepção. A sua gastronomia natalícia é bem tradicional. Na noite da consoada, na mesa de um albicastrense não falta o bacalhau cozido acompanhado por couves, de preferência bem regado com azeite. Já no dia de Natal, as opções gastronómicas são bem mais diversificadas, e vão desde o peru assado, ao cabrito assado, passando pelo polvo cozido. No que diz respeito à doçaria, não podem faltar as filhós, as fatias douradas, os sonhos e, claro o bolo-rei. Segundo a tradição albicastrense, ao soar das 12 badaladas as famílias devem encaminhar-se para a Missa do Galo e para os madeiros que ardem nos adros das igrejas, durante toda a noite e dia de Natal. O madeiro é uma tradição secular na região, que remete para tempos imemoriais e relembra cultos pagãos. Segundo reza a história, esta tradição surgiu como forma de honrar e louvar o Menino Jesus e para aquecer os mais pobres.
Edite (Curso EFA Básico)
O NATAL EM BOTICAS (CHAVES)
Começando pelo dia 20 de Dezembro, que é o dia em que toda a mocidade da aldeia se reúne logo cedinho para ir cortar a lenha, são os rapazes todos da aldeia mas, só os solteiros é claro, levam três ou quatro tractores, pois a lenha vem metade em cada tractor e, portanto, andam todo o dia pelo monte até conseguirem ter a lenha suficiente. Essa lenha é comprada com o dinheiro do santo... por volta do meio-dia vão as raparigas solteiras (as mordomas) levar o almoço aos rapazes, que eles já fartos de cortar e puxar estão desesperados por comer... depois de comer continuam e, chegam a casa só por volta das 07h00 ou 08h00 da noite... quando chegam à aldeia para anunciar a sua chegada, deitam um arraial de foguetes e então toda a gente vai ver a chegada deles... que já cantam e dançam porque ao fim do dia já beberem umas cervejitas e estão meio cartolas... Depois temos o dia de consoada, dia 24 de Dezembro (o dia da missa do galo) é a altura de se fazer o presépio... esta trabalheira começa por volta do dia 18... as mordomas e o mordomo do presépio vão dois ou três dias antes pelo monte buscar o musgo para se pôr no presépio, também se traz o pinho para pôr no adro (ou seja no largo da igreja)... esse dia é só dedicado a isto porque é preciso muito musgo para cobrir todo o presépio... no dia seguinte faz-se a montagem do presépio, são tipo uns arcos que lhe dão uma forma de capelinha, em madeira... depois começa-se a trabalhar nele até o acabar, o que leva dois ou três dias... pois leva... fitas coloridas atadas nos paus, o céu do presépio é coberto com uma colcha de seda, e depois decorado com bolas de natal de todas as cores, e também luzes que dão o brilho ao céu do presépio... depois é feito o monte debaixo desse céu, o monte é feito com cortiça, tábuas e musgo, e por fim são postas as figuras e é todo decorado em volta com flores naturais. O dia 24, por volta das 18h00, o mordomo do presépio acende uma grande fogueira no toural (que é um grande recinto onde antes se realizavam as festas que agora se realizam na Casa do Povo), acende-se a fogueira (esta fogueira chamada de fogueira do menino) só com grandes cepas, grandes raízes de árvores que normalmente são oferecidas por alguém do povo, essa fogueira por tradição terá de se manter acesa até ao dia de Reis, sempre pondo cepas para que não se apague. Tudo pronto, temos a missa do galo que é sempre por volta das 23h30, enche-se a Igreja nesse dia para depois, no fim da missa, se ir beijar o menino e dar a esmola. Um peditório que é feito pelo mordomo e alguns rapazes mais que o mordomo arranja. Depois de sair da missa as pessoas vão, então, aquecer-se na fogueira e dizem-se as trovas, que são acontecimentos que se passaram durante o ano na aldeia, acontecimentos estes, alvo de risada ou engraçados. As trovas são ditas quase sempre por um solteirão da aldeia que, por ele próprio rapaz engraçado. Todas as pessoas podem entrar nestas trovas desde que sejam apanhadas a fazer qualquer coisa alvo de risada, como por exemplo, (numa matança do porco os homens deixarem escapar o porco, ou um homem da aldeia já bêbado querer meter a burra dentro da Igreja, coisas assim do género) é uma risada total em volta da fogueira, até por volta das 02h00 da manhã. No dia de Natal temos a missa de Natal por volta das 13h00 e, depois, a tarde é de baile em honra de Santo Estevão. O dia deste santo é só a 26 mas, o baile, já pertence ao dia de Natal à noite, até altas horas. Dia 26 de Dezembro temos o dia de Santo Estevão que as gentes da aldeia lhe chamam dia dos Casados. Este dia, logo de cedinho, por volta das 08h00, os rapazes solteiros já estão a carregar o tractor de lenha, vão com a lenha toda que trouxeram em três ou quatro tractores, pôr tudo num bem carregado que por vezes para subir a encosta da Igreja custa-lhe muito e chega a ter de ser puxada por dois tractores. Os mordomos casados fazem o peditório em volta do povo com os caixeiros e o gaiteiro. Então, este dia, enquanto os rapazes solteiros carregam a lenha, o povo vai à missa que costuma ser por volta das 14h00 e, depois da missa terminada, é feita a procissão em volta da Igreja a acompanhar o andor todo ele enfeitado com flores naturais, chegado de regresso à Igreja o povo aguarda que termine a missa para poder subir. O povo aguardando no adro da Igreja e nas escadas, então o tractor vai subindo lentamente porque vai carregando até não mais, o início da subida é feita com uma descarga de foguetes e, também, com o toque da gaita de foles e dos caixeiros que acompanham a subida do tractor até ao largo do toural e, então o povo sabe que o tractor está a começar a subida, vai subindo lentamente a encosta da Igreja com os rapazes solteiros todos em cima do tractor e, um dos mordomos leva e deita os foguetes e outro leva a bandeira da juventude na mão, mas vai a mocidade toda em cima. Cá em baixo costuma-se prender uma corda na frente do tractor e as crianças mais pequenas (de oito, nove e dez anos) puxam, em brincadeira é claro, chagando a cima ao toural o tractor pára e fica ali até ser vendida a lenha ela arrematada pelo povo o que mais der é o que fica com ela (já chegou a ser vendida por 500 euros). O povo segue o tractor até ao recinto, pois lá são dados os tremoços e o vinho de Santo Estevão e o povo está ali um bocado até se cansar de comer os tremoços e beber o vinho. Depois de os rapazes que já desceram do tractor costumam bailar os laços dos pauliteiros por alguns deles já pertencerem ao Rancho dos Puliteiros pela tarde temos de novo o baile mas já ele pertencente a São João que lhe chamam as gentes da aldeia o dia dos Solteiros, até de madrugada. Sérgio (Curso EFA Básico, 1º Ano)
O NATAL EM MINHA CASA (DOURO)
Sou natural de Vilar de Maçada Alijó do Douro, vim para Lisboa há já muitos anos, mas apesar disso a minha mãe teima em fazer todos os anos a mesma receita: Polvo frito, Rabanadas, Raia frita, Arroz de polvo, Açorda de raia e o típico bacalhau com batatas e couves. Começamos a jantar assim que chego a casa do meu emprego, nem vou dizer as horas porque até parece mal, vamos prolongando e esticando as horas até chegar o mais perto possível da meia-noite para abrir os presentes, isto se estivemos para ali viradas porque existe sempre a hipótese de irmos á missa do galo e então só quando chegamos a casa é que abrimos os presentes. É assim o Natal em minha casa. Natividade Lopes (Curso EFA Básico)
JANTAR DE NATAL EM FAMÍLIA (LISBOA)
É um jantar normal como o de muita gente, vou com a família até casa dos Avós onde nos espera um jantar típico com as filhoses, Letria, um peru, entre outros doces típicos da época. Após o jantar voltamos para casa onde se espera ansiosamente a meia-noite para que se possa atacar as prendas. Daniel (Curso EFA Básico, 2º Ano)

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