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domingo, novembro 08, 2009

Visita de Estudo ao MNAA

Contra o vento e a chuva, lá estivemos no Museu Nacional de Arte Antiga, por volta das 11h deste domingo, para visitar as "Dez Obras de Referência do MNAA".
Éramos 27 ao todo, quatro professores (Ana Ferraz-TIC, Filipe Alves-CLC e Filosofia, Isabel Marques-CLC e História A e Natália Esteves-Português), uma Auxiliar de Educação (Ana Pereira) e Alunos de diferentes disciplinas e níveis: História A/Português do Ensino Secundário Recorrente por Módulos Capitalizáveis (11º1ª e 12º1ª); Cultura, Língua e Comunicação do Curso EFA Secundário C1 e Técnicas de Informação e Comunicação/Português do Curso EFA Básico B1 e B2.
Durante 2,5h percorremos o Museu à descoberta das peças mais significativas com a ajuda da Guia, Drª Rita Azevedo. A riqueza do espólio museológico e a adesão dos Alunos ao discurso rigoroso e sempre cativante da Guia obrigou à exploração de maior número de peças, desde a ourivesaria, a arte sacra, o mobiliário, as peças utilitárias e a pintura.
A viagem ao longo dos séculos (desde o século XIII ao XVIII) permitiu conhecer culturas diferentes que se cruzaram no espaço e no tempo. No fim, o regresso ao presente foi algo frustrante pois muitos desejavam ficar mais tempo a conhecer o resto do Museu.
Fica para a próxima!

17 comentários:

  1. EU FUI E ADOREI!!! TENHO QUE LÁ VOLTAR, POIS MUITO FICOU POR VER.
    OBRIGADA AOS PROFESSORES QUE ORGANIZARAM E ACOMPANHARAM-NOS NA VISITA.

    T.Q 12º 1ª

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  2. Uma visita excelente que se recomenda!! Há muito para conhecer e de certo voltarei.

    Obrigado a todos que participaram!

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  3. Um museu é um edificio rico em História e Sabedoria. O poder visitá-lo sempre que quisermos só nos favorece o conhecimento, pois ficamos a aprender a história dos nossos antepassados e a maneira como as nossas sociedades antepassadas viviam. Assim, concluo que a ida ao Museu enriquece o nosso espírito crítico e a nossa sabedoria, mas também noto que numa visita ao museu estamos a praticar lazer que é um ponto de bem estar e qualidade de vida. Miguel EFA S C1 (CLC)

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  4. A peça que mais apreciei foi a Custódia de Belém. Esta peça continha uma pormenorização de detalhes a um nível que roça a perfeição. Foi realizada por Gil Vicente, autor de grandes Autos. A Custódia de Belém como todas as outras Custódias tinha o objectivo de guardar as hóstias, mas esta para além dessa tarefa também estava toda ela caracterizada a imagem do Rei D. Manuel I. Mesmo assim o que me chamou mais atenção era o facto de ela possuir uma estrutura hierárquica que simbolizava o poder do rei D. Manuel I na Terra. Outro pormenor interessante era uma pomba que estava em cima de um globo terrestre que simbolizava o Espírito Santo, esta movia-se através do vento, dando a sensação que pairava à volta de todo o mundo, protegendo-o do mal. Miguel EFA S C1 (CLC)

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  5. O objecto que mais gostei e apreciei foi uma peça que tem o nome de Contador.Esta peça foi feita na Índia nos finais do séc.XVI.Servia para guardar dinheiro, objectos e documentos importantes.Esta peça consiste num móvel que se divide em duas partes. A de baixo é composta por duas portas. A de cima por muitas gavetas. Umas falsas outras não. Estas gavetas têm fechaduras de metal.Este móvel é feito de madeira Teca e madeira Sissó. Estas madeiras não existem na Europa.Todo ele tem embutido figuras em marfim. Nestas figuras vemos, elefantes, tigres, lebres, pavões, simurgh (pássaro sagrado) caçadores, lanceiros a cavalo, arqueiros e até aias.Esta peça captou-me mais interesse que todas as outras devido ao meu gosto e interesse por tudo o que é concepção e restauração de móveis, principalmente antigos.Através dela, podemos também perceber que os Portugueses estiveram espalhados por todo o mundo, deixando referências e marcas muito importantes, pois algumas das figuras embutidas nesta peça, representam os Portugueses, caso do lanceiro a cavalo, do arqueiro e da aia por exemplo. Ana Paula EFA S C1 (CLC)

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  6. Ao ocuparmos o nosso tempo livre a visitar museus, obrigamo-nos a sair de casa, a passear, a dar atenção a outros ambientes que não o do nosso dia-a-dia. Aprendemos, convivemos, contactamos com outras realidades. Isto origina no indivíduo descontracção, desenvolvimento de raciocínio, que irá beneficiar o nosso organismo dando-nos desta forma uma melhor qualidade de vida. Ana Paula EFA S C1 (CLC)

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  7. A ocupação dos tempos livres deve ser a fazer algo de que gostamos. Uma visita a um museu na companhia da família, dos amigos pode ser algo muito positivo porque além de passar algum tempo na companhia de quem apreciamos, o museu como é um sítio calmo, silencioso é óptimo para relaxar, para nos aliviar do stress do dia-a-dia, e ao mesmo tempo adquirimos sempre algum conhecimento, podemos apreciar belas obras de arte. Assim, pode-se afirmar que uma visita ao museu melhora a qualidade de vida tanto a nível físico como mental.Elisabete EFA S C1 (CLC)

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  8. A Custódia de Belém foi mandada construir pelo rei D.Manuel I com o ouro trazido por Vasco a Gama no regresso da sua segunda viagem à Índia em 1503.Foi oferecida ao Mosteiro de Santa Maria de Belém.
    A magnífica construção progride através das três zonas que a constituem: a base recortada onde assenta a haste central em cujo nó sobressaem as esferas armilares, divisa do Venturoso rei; o corpo central, um hostiário cilíndrico e transparente, rodeado pelas figuras indivudualizadas dos doze apóstolos; o duplo baldaquino gótico flamejante que remata a peça e onde se vislumbra a figura de Deus Pai e a pomba do Espírito Santo. Na face interna dos dois pilares laterais acolhem-se a Virgem e o Anjo da Anunciação. É uma peça do gótico final, e levou 3 anos a ser construída por Gil Vicente que utilizou ouro, esmaltes policromos e vidro.
    Escolhi esta peça por ser uma obra grandiosa no sentido estético, ser uma peça de arte que foi construída com tanto rigor apesar dos poucos recursos que havia na época, e a mensagem que transmite a união dos dois mundos o terreno na figura do Rei e o sobrenatural na figura de Deus.Elisabete EFA S C1 (CLC)

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  9. b) A peça da Exposição que me deixou mais impressionada foi sem dúvida a “Custódia de Belém”. Com o ouro trazido por Vasco da Gama no regresso da 2ª viagem à Índia, foi construída por Gil Vicente, escritor e ourives, entre 1503 até 1506. Nela está representado o Mundo da Terra e o Mundo Sagrado em simultâneo. Dando ênfase à figura de D. Manuel I, pois era este que dominava e representava Deus no mundo. As cores e o brilho que esta peça reflecte são únicas, daí, atrair os visitantes.
    Nassrin - EFA S C1 (CLC)

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  10. São Jerónimo:
    Ao efectuar a visita de estudo ao MNAA no âmbito da Disciplina de História organizado pela Professora Isabel Marques, onde tivemos a companhia das Professoras Ana Ferraz e Natália Esteves e o Professor Felipe com os seus alunos dos cursos EFA ficou-me na retina o quadro de Albrecht Dürer “O São Jerónimo”Dürer foi um grande pintor alemão da época do renascimento e que viveu entre 1471 e 1528. O artista ao pintar este quadro recorre a um velho homem de 93 anos para retratar o santo, era muito comum fazerem retratos na época do renascimento.São Jerónimo aparece com os tradicionais atributos de um santo, que eram o crucifixo, a caveira, os livros, o tinteiro e a pena sobre a escrivaninha, pode-se dizer que ele era um Doutor da igreja. Quando se olha para a imagem torna-se quase real, tal é a intensidade que o olhar do santo transmite e vê-se o mais ínfimo pormenor do retrato do ser humano retratado. A imagem do santo é reconvertida com uma concentração tal a expressão do velho sábio que ao fitar-nos nos olhos e as mãos na sua cabeça e na caveira estará a questionar a nossa existência ou a testar o conhecimento do homem? Pois ele medita sobre a condição humana e sobre a morte, onde nos envolve com o seu olhar cheio de sabedoria, como quem quer entrar-nos na alma e retirar o saber para depois passar para o seu livro que repousa sobre a mesa com o tinteiro e a pena ao lado.Também existe o lado espiritual, tal como aparece num plano mais recuado o crucifixo, que transmite que tudo que o homem faz ou pensa é focado no destino espiritual e transcendente.
    Na verdade o São Jerónimo de Dürer é um exemplo da capacidade da pintura do renascimento onde sugere o espaço de interioridade e de meditação, onde nos mostra o nosso “espaço mental”.
    Para chegar a este belíssimo trabalho, o seu autor fez quatro desenhos preparatórios que se encontram respectivamente nas galerias de Viena e Berlim.
    Trabalho elaborado por: Teresa Quaresma
    12º Ano turma 1ª Escola Secundária de Odivelas

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  11. De todas as peças da Exposição, a que mais gostei foi o Biombo japonês do século XVI que demonstra a imagem que o povo japonês tinha dos navegadores e tripulações marítimas portugueses, imagem muitas vezes caricata. O Biombo era utilizado para servir de divisão das partes da casa, um género das nossas "paredes ocidentais". Esta peça foi a que mais gostei porque, para além de nos dar a conhecer um olhar de outra cultura diferente da ocidental, é uma peça esteticamente muito apelativa e fascinante.Marco Tiago ER 12º1ª

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  12. O Museu Nacional de Arte Antiga é, de facto, um espaço onde podemos contactar de perto com excelentes fontes históricas. O ambiente estimula e proporciona um conhecimento de inúmeras peças de Arte que testemunham o passado de um país, a epopeia dos Descobrimentos e até mesmo o sentimento de religiosidade predominante nas diferentes épocas históricas. Mas, no Museu Nacional de Arte Antiga não só contactamos com Arte portuguesa, mas também com Arte baseada no povo português mas elaborada por outros povos, e é importante ter conhecimento de várias visões históricas que não a visão eurocêntrica, mais comum.Marco Tiago ER 12º1ª

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  13. O Museu Nacional de Arte Antiga, situado em Lisboa, no Palácio de Alvor-Pombal, na zona das Janelas Verdes, tem pelos seus corredores e salas, as Rotas dos Descobrimentos Portugueses. É nessa viagem, pelas salas do MNAA, que nos apercebemos do espaço de descoberta da História, que nos permite compreender Portugal na Época dos Descobrimentos, séculos XV e XVI. É nitidamente entendido toda a capacidade de Globalização, desde as relações humanas, às trocas enriquecedoras a nível económico, social e cultural. Uma das curiosidades, fascinantes, em toda a viagem pelo MNAA é conseguir percepcionar como éramos recebidos e observados pelo olhar dos povos da África, da Índia, da China e do Japão, através da forma como nos representaram nas suas artes decorativas. Uma visita ao Tempo e ao Espaço, físico, humano e imaginário. Silvia Trinta ER 12º1ª

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  14. Esta é uma das Dez Obras de Referência do Museu Nacional de Arte Antiga, o Contador de Mongol. É uma peça indo-portuguesa de influência da Índia Mongol, a partir de modelos portugueses, no séculos XVI - XVII. Revela-nos um grande valor histórico - decorativo em toda a sua leitura. Apoiado em quatro leões, que nos lembram a China, feito de madeiras exóticas, teca e sissó, decorado com marfim, natural e tinto, laca e latão, dividido em duas partes simétricas, na parte superior uma caixa com 16 gavetas, com segredos de abertura, uma representação de figuras humanas e animais e na parte inferior, um armário de duas porta , onde se abre a Árvore da Vida, esvoaça o simurgh, um pássaro mitológico com três elefantes suportados pelo bico e pelas garras e, por fim, uma cena de caça onde, pelos trajes, identificamos as figuras de portugueses a cavalo. Ornamentos persas, indianos e ocidentais no frontal do móvel, compõem uma leitura surpreendente pela concepção dos desenhos em marfim embutido, como que recortes de papel. Silvia Trinta ER 12º1ª

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  15. A peça que eu mais gostei foi a Cruz Processional de 1214, existente no Museu Nacional de Arte Antiga.É conhecida por Cruz de D.Sancho I por ter sido este monarca que ordenou, em testamento, a execução desta Cruz, doando-a ao abastado Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde o Rei foi sepultado.No testamento de D. Sancho I (segundo Rei de Portugal), consta o seguinte "ao Mosteiro de S.Cruz em que mando sepultar meu corpo, dou a minha copa de ouro para que façam dela uma cruz". É esta cruz em ouro maciço, de excelente execução, com pedras preciosas e pérolas encastradas, que foi mandada lavrar pelo monarca, apresentando vestigios de haver contido, na base inferior do cruzamento dos braços, a reliquia do Santo Lenho (hoje desaparecida), deixada aos frades de Santa Cruz de Coimbra pelo seu fundador, D. Afonso Henriques. Ana Luísa Carneiro ER 11º1ª

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