A Noite Não Pára! * Noite Q'a Ta Pára! * The Night Doesn't Stop! * Die Nacht Hört Nicht Auf! * Noaptea Lucram Tot Timpul! * ночью не прекращается !* La Noche No Se Detiene! * Notte Non Si Ferma! * W Nocy Nie Zatrzymać

segunda-feira, maio 24, 2010

La Albuera - do Mercado ao Campo de Batalha de 1811 (3)

Com o Autocarro decorado com a Bandeira Nacional, passámos a fronteira e chegámos a La Albuera (perto de Badajoz) por volta das 16h, como previsto! Aí o calor era mais forte e a ansiedade maior... Alguns repetiam a aventura ibérica mas a maioria preparava-se para ir à guerra pela primeira vez!
Trajados por igual, o grupo marchou pela rua principal em direcção ao Centro de Interpretação da Batalha de La Albuera de 1811! E que marcha... Com efeito, as t-shirts impressionavam os espanhóis e os outros estrangeiros que em Albuera festejavam a Batalha contra as Tropas Napoleónicas. Muitos apontavam e comentavam "Portugal! Castaños! Caçadores! Bravos!", fazendo referência aos valentes portugueses que combateram o inimigo napoleónico ao lado das tropas britânicas de Beresford e das milícias espanholas! Que simpatia! Que recepção!
No Centro de Interpretação descobrimos uma fantástica maqueta da Batalha, construída à escala, um filme alusivo à mesma, fardamentos e painéis explicativos. E lá estavam os Caçadores portugueses, trajados de castanho para se confundirem na paisagem e assim descobrirem a posição das tropas napoleónicas (desempenho tão importante que levou Beresford a exigir a presença permanente dos "Castanhos" nas diversas batalhas travadas contra os exércitos napoleónicos)! Um orgulho!
No Mercado, a gastronomia e o artesanato enchia as tendas com cheiros e cores! O sol escaldante incentivou a procura de sombras, a viagem de comboio (profs. e alunos, divertidos como crianças, encheram as carruagens de imediato - que risota!), os gelados e as bebidas frescas!
O Furão domesticado e os burros peludos surpreenderam e a simpatia e boa disposição dos figurantes (militares e civis) nas ruas de La Albuera encantaram... O alegre "Comandante Português" não largou a ESONOITE permitindo tirar imensas fotos com as armas e adereços de época!
Por volta das 18h30, desfilaram as tropas na Praça de Albuera... a caminho da guerra!
E por volta das 19h começou a batalha! E que batalha!!! O cheiro da pólvora, as cores dos fardamentos, a perícia dos combatentes, a carga da artilharia e da cavalaria, a minúcia das tácticas e movimentos militares, os combates de infantaria, o rufar dos tambores de guerra, o comportamento da população civil (mulheres, crianças, velhos, padre) de ajuda às vitimas aliadas e de resistência ao inimigo, o estrondo dos canhões, estava lá tudo para todos apreciarem e viverem uma Recriação da Batalha de 1811! Os mais afoitos assistiram na margem do rio, ensurdecendo com os canhões, os mais prudentes assistiram na colina, entretanto conquistada pelos vencedores! Só vendo, cheirando, sentindo e presenciando esta Recriação é que dá para compreender como eram as batalhas daquele tempo, decisivas da nossa história contemporânea!
No final, todos os figurantes (imensos e de várias nacionalidades) se levantaram, abraçaram-se e festejaram, homenageando aqueles que tombaram na Batalha de 1811! Desta vez, os Aplausos de todos os que assistiram substituíram o som dos canhões!

1 comentário:

  1. Que aventura Judite, Bia, Marco e Jaime! Este ano estivémos mesmo no coração da Batalha! BUM! BUM!Valeu a pena ensurdecer e ficar cheios de pólvora! E como corremos atrás dos combatentes...em busca da melhor foto!O MÁXIMO!Obrigado pelo companheirismo!

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